sábado, 24 de novembro de 2012

Chuva Inesperada

De repente vem a chuva inesperada e eu na esquina da rua de casa
E ela cai torrencial como uma chuva de verão
E sem estar em casa sou pega de surpresa entre boquiaberta e admirada
Tudo bem, estou abrigada
Mas por essa não esperava

Sem saber se vou e me molho ou se fico no abrigo
Ouço o conselho de esperar, que a chuva vai passar
Então sento e aguardo destino...
Mas como esperar se meu destino é caminhar?

E vejo que a chuva estia e o passo está mais lento
Seria já a bênção de não projetar?
De viver o presente sem muito esperar?

Só sei que a chuva passa e fica o cheiro de terra molhada
E tomo o caminho de casa com apenas três pingos na saia

E assim agradeço a chuva abençoada
Que em milagre estia a refrescar minha caminhada

Prema
24 de novembro de 2012 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Canto ao Mar

Meu canto hoje é sobre o mar
Ê...ê... Sobre o mar
Eu vou cantar... Ê...ê...
Sobre o mar

E água de coco eu vou tomar... laiá
Olhando o mar
Ê...ê... Eu vou cantar

E os meninos que vem "pras" águas
Com alegria mergulhar
No canto do mar
De águas ontem turvas
Hoje verde azuis do meio "pra" lá
Como meu olhar
As ondas que vem e vão
Encantam e medo dão
De mergulhar e não voltar

Por isso meu canto hoje é sobre o mar
Ê...ê... Sobre o mar
Eu vou cantar... Ê...ê...
Sobre o mar

Ondas que chamam
E brincam com meu olhar
E a vontade de estar lá
Juntinho ao mar
Corpo e alma mergulhar
Mas lá vem ela vistosa
E ao mesmo tempo eu temerosa
A onda que me quer abraçar
E eu já sorrio para ela
Pois ela já brinca com meu olhar
Toca minhas pernas, dorso, e voltar ao mar

Por isso meu canto hoje é sobre o mar
Ê...ê... Sobre o mar
Eu vou cantar... Ê...ê...
Sobre o mar

Sei meu caminho único
Sob esse sol que aquece corpo
E alma acalanta
Mas bem espero quem a meu lado possa estar
Na imensidão sem abalar
Homem menino em companhia a bailar
Nas ondas que vêm e vão
Ondas do mar
E sem medo me entregar
Na certeza de voltar
Já me despeço sem pesar
Pois amo a terra e sonho com o mar


Prema

25 de outubro de 2012

Motivo da dó

Simplicidade de um povo
Com quem aprendi ainda menina
O motivo da luta
Labuta por um mundo melhor

Nem me fale em ser piegas
Que isso não existe na fome
De comida, atenção, educação
Necessidade real em um mundo ilusão

Ô dó!
Expressão sentida
Tão simples... Tão querida
O querer algo melhor

Olhares tristes
De quem tem mesmo dó
Mas que não resistem a dar o sorriso
Que vem e acolhe só

Como gosto desse povo simples
Que me ensinou a labuta por um mundo melhor
Idéias de meu pai, exemplo primeiro
Força de minha mãe - tudo prático, ligeiro

E assim floresceu respeito
Pela origem
Por essa gente
Imperfeita, perfeita
Que agora revejo


Gente não santa
Gente como eu
Apenas painho que acalanta
Filhinhos queridos
Ou senhora mineira que vende
E fala de São Benedito

Apenas jovens morenos
Miscigenação sem par
Sorrisos belos
Em curiosidade a pulsar
Pela vida a levar

Tão sentida a dó que eles têm
Que também por um momento tenho dó
Não dos olhares tristes
Preenchidos de história sentida
Que em esperança se renova
Mas quando em ilusão se demoram
Os olhares perdidos
Alheios ao redor
Sem sentido nem dó


Prema

24 de outubro de 2012

domingo, 14 de outubro de 2012

Contradição

Se, tenho contradição?
Sim e não.
Tudo depende do que se pensa que é
Ou de como e quando se vê
Se aparente ou profunda
Se presente, passada ou futura

As mãos que escrevem hoje
Já não são as mesmas de ontem
Estão mais marcadas e profundas
E ao mesmo tempo leves como plumas

As palavras de agora como antes
Buscam servir
Porém, um pouco mais conscientes de si
Entre lua, sol, terra e mar
Sons em busca da canção a equilibrar

Contradição?
Aparente separação do que se quer integrar:
Silêncio e palavras que confortam
Explosão que cria e paciência recria
Olhar que transborda carinho
Das mãos que querem afagar
Mergulho fundo em águas claras
Inspiração do céu e da terra onde se deve andar
Belas flores no jardim
Matizes diferentes da cor que se quer alcançar
Folhas que caem ou ficam
Histórias que passam ou amores que edificam

Prema
13 de outubro de 2012

domingo, 7 de outubro de 2012

Segredo de Golias (Diógenes)

Para eles: O gigante!
hábil guerreiro em qualquer instante.
se apronta, uma batalha se aproxima...
peito contraído,  rosto erguido, olhar distante.
cicatrizes confirmam quem esteve por cima
...soa o bufar de uma ira, gigante.

 Seria ele um palhaço?
Exposto  a diversão, entretenimento?
se encantam e alegram com sua presença
cala-te, omite sobre o sentimento
Que tens, oh sátiro, eis a sentença...

...que a vida impôs e assim o fez,
hábil guerreiro, palhaço talvez.
Que grita, corre, luta, avança, 
voraz, sensível, impávido, criança...

...que se cala, por não ter com quem dizer.
Mas afinal, quem nota? diga você,  se importa.
Sente... Não foi espada, nem navalha,
molhou o chão, mas não é chuva,
E sim a lágrima antes da última batalha.

Autor: Diógenes Borges

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Escolha o seu sonho (Cecília)

"Devíamos poder preparar os nossos sonhos como os artistas, as suas composições. Com a matéria sutil da noite e da nossa alma, devíamos poder construir essas pequenas obras-primas incomunicáveis, que, ainda menos que a rosa, duram apenas o instante em que vão sendo sonhadas, e logo se apagam sem outro vestígio que a nossa memória.

Como quem resolve uma viagem, devíamos poder escolher essas explicações sem veículos nem companhia - por mares, grutas, neves, montanhas e até pelos astros, onde moram desde sempre heróis e deuses de todas as mitologias, e os fabulosos animais do Zodíaco.

Devíamos, à vontade, passear pelas margens do Paraíba, lá onde suas espumas crespas correm com o luar por entre as pedras, ao mesmo tempo cantando e chorando. - Ou habitar uma tarde prateada de Florença, e ir sorrindo para cada estátua dos palácios e das ruas, como quem saúda muitas famílias de mármore... - Ou contemplar nos Açores hortênsias da altura de uma casa, lagos, de duas cores e cestos de vime nascendo entre fontes, com águas frias de um lado e, do outro, quentes... - Ou chegar a Ouro Preto e continuar a ouvir aquela menina que estuda piano há duzentos anos, hesitante e invisível - enquanto o cavalo branco escolhe, de olhos baixos, o trevo de quatro folhas que vai comer.

Quantos lugares, meu Deus, para essas excursões! Lugares recordados ou apenas imaginados. Campos orientais atravessados por nuvens de pavões. Ruas amarelas de pó, amarelas de sol, onde os camelos de perfil de gôndola estacionam, com seus carros. Avenidas cor-de-rosa, por onde cavalinhos emplumados, de rosa na testa e colar ao pescoço, conduzem leves e elegantes coches policromos ...

OH! Os  sonhos do "Poronominare"!  ...Lembram-se? Sonhos dos nossos índios: rios  que vão subindo por cima das ilhas ...meninos transparentes , que deixam ver o sol do outro lado do corpo...gente com cabeça de pássaros ...flechas voando atrás de sombras velozes...moscas que
se transformam em  guaribas...canoas...serras...bando de beija-flores e borboletas que trazem mel para a  criança que tem fome  e a levantam  em suas asas...Devíamos poder sonhar com as criaturas que nunca vimos e gostaríamos de ter visto: Alexandre, o Grande; São João Batista; o Rei Davi a cantar; o Príncipe Gautama...

E sonhar com os que amamos e conhecemos, e estão perto ou longe, vivos ou mortos... Sonhar com eles no seu melhor momento, quando foram mais merecedores de amor imortal...
Ah!... - (que gostaria você de sonhar esta noite?)”

Autora: Cecília Meireles
Fonte: Livro "Escolha o seu Sonho"

domingo, 16 de setembro de 2012

Meu Irmão

Em princípio rejeitado
Pelo medo da criança a encarar aprendizado
Depois veio a brincadeira
De cão, corrida e outras maneiras
Crianças que ignoram o que há de vir
A arte de viver e seguir

Brincadeiras que sustentam o sentido do momento
Esse sentido, meu irmão
Por quem tanto aprendi
A forma em que me fiz
Da essência hoje presente
Ainda que aprendiz

O presente do Universo
Mais doído aprendizado
Aceitação do que não se pode mudar
Coragem para lutar

Meu irmão é presença constante
Força a me mover em direção à minha essência
Emoção profunda que vem fácil
Lágrimas que expurgam
O desejo do controle
― capricho do que se quer
Ela que vem trazer aceitação da dor que cura
E dos momentos de alegria pura

Manifestação do mais puro amor
Expressão fácil, infantil, alegre e bela
Do simples querer
 ― ligar para as irmãs que tanto ama
Deixar recado, mesmo sem diretamente fazer
Resposta à preocupação de ontem
A deixar alegres corações no hoje

Motivo da esperança
Sinal do amor divino repetindo
Sentido oculto do que ainda não sabemos

Ah! Meu irmão! Nem sei se isso é poesia
Só sei que me toca a alma
Entre dor e júbilo
Saber que estou aqui
Que é preciso também chorar
Reconhecer a dor para poder curar
E ter sentido o se alegrar
E sem ponto nem vírgula me mover
Para mais uma vez poder Ser


Prema
16 de setembro de 2012

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Intermédio da Cura

Intermédio da cura...
Gera a própria cura
Médicos do amor
Alívio da dor
Importa tanto nessa vida
A certeza de saber que devemos viver e caminhar
Entre turbulência e calmaria
Curar feridas da alma revestida
Dor pungente que se sente

Intermédio da cura...
Reconhecer bálsamo que vem
Das folhas que acenam sob a brisa da manhã
Do sorriso amigo, às vezes desconhecido
Da palavra confortante que chega sem sabermos
Do livro de cabeceira com escritos do doce Mestre Jesus
Do alívio repentino que vem sem razão conhecida
O não da razão e o sim do coração

Intermédio da cura...
A certeza sem explicação
A entrega sem luta
E a luta pela entrega
Momentos que vêm e vão
Difíceis, serenos ou alegres
Mas sempre sublimes
Linha certa ou desvio

Intermédio da cura...
Bênção da Criação
Doar o que se é
E assim viver
Os momentos de cura de seu Ser

Prema
10 de setembro de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Manhã de Segunda

Uma manhã de segunda
Tudo apressa entre compromissos
Que se superpõem em tempo
Decisões de minutos
Passos apressados
Assim nos amontoamos em espaços de momentos

Fragmentos...
Testa franzida
Em busca do que vem
Até medicina apressa a consulta
Para alívio de quem pressa tem
Mas para que tanta pressa?
A pressa importa a quem?
Apenas aos fragmentos
Que agora integro a poema inacabado

E recordo o passo lento
A paciência que não se esgota
Que caminha lado a lado
Corações ritmados pela respiração lenta
Serena...
A lavar a alma e envolvê-la no canto ameno
Simplicidade do amor
Que me desbanca
Que me levanta e me completa
Que só alcanço quando espírito desperto
O que não tem tempo nem pressa
Serenidade lenta do eterno
Eterna presença além da persona
Em respeito profundo se aproxima
Suave e forte... lento e ritmado...
Na medida certa de me encontrar aqui

Prema
27 de agosto de 2012

sábado, 18 de agosto de 2012

Uma Mensagem

Os caminhos podem ser tortuosos.
Dos caminhos tortuosos pode-se fazer uma reta.
Basta saber exatamente aonde se quer chegar, e caminhar, curtir cada ponto, nuance ou curiosidade da estrada, valorizando cada um dos caminhos por onde passar.
Basta seguir e viver.
Basta não se exigir, nem correr.
Basta se deixar conduzir e evoluir enquanto se está sendo conduzido, para que aquilo que o conduz não lhe imponha domínio.
Basta se sentir indo, vislumbrando os detalhes da estrada, do caminho, do movimento do moinho...
Basta caminhar... sem ficar na espera de alguém que caminhe ou construa o caminho.
Basta não fingir que está indo e simplesmente ir.
Basta não parar.
Basta ACREDITAR.
Que esta seja a verdade que nutre o caminho e o caminhar dos homens,
principalmente daqueles que já enxergaram que sentir é ir e que ir é puramente sentir.
Dos caminhos tortuosos se descobrem trajetórias que conduzem ao encontro consigo.
Seja precavido mas não evite a vida.
Seja criança e não desvirtue o movimento natural de se levantar e ir.
Esteja em contato com o movimento que nasce da esperança de cada momento.
Esteja em contato com a juventude que brota de cada conquista.
Esteja na sua estrada! Certo de que esta é só sua, embora milhares de outras pessoas por ela transitem.
E não se esqueça: o caminho pode ser comum, mas quem caminha é sempre UM.
Ser e fazer um caminho. Este é o nosso propósito. Que SEJA! O seu também!

Autoria: Desconhecido

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Realização

Só o amor me realiza
Não... não pense naquele romântico
Que também tem seu valor
Mas tantas vezes carencia algo de nós mesmos

Romance em movimento necessário
Tem sua beleza, aroma e sabor
Mas falo daquele da paz alcançada
O que quebra resistências de um ego persistente
Afrouxa nervos, pensamentos e correntes

Aquele que vem sorrateiro e de repente se transforma
Em lágrimas ou sorrisos de ventura não dita
Momento pleno sem receita
Apenas entrega...

Entrega da vida e do ser
Força do elo com irmãos da causa da vida
Amor em atos e realização
Verdade alcançada?
Não... não. Apenas noção.

Apenas o necessário para entrega momentânea
Quem dera permanência do impermanente
Que permanece de qualquer forma
Mesmo sem sabermos

E assim sem saber
Apenas sei que só o amor me realiza
Em busca constante
E sigo...


Autoria: Prema

Agosto de 2012

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Renascimento

Se se ouve e sente com o coração...
É preciso ainda dizer?
Só o realizar pode seguir
O que é vida não morre
Apenas renasce
Como as sementes plantadas ou deixadas
No jardim ou na estrada
Ou na estação...

Ainda que distante se aproxima o cuidado
Doces pensamentos
Canção trazida nos ventos
De uma nova era

Não... não se sinta só
É apenas um momento
Que também vai com o tempo
Não... não mate o que vai dentro
É que às vezes falta entendimento
É apenas parte do renascimento
Do doce sentimento
Desabrochar de nova vida
Que está sempre, sempre protegida


Autoria: Prema

08 de agosto de 2012

sábado, 28 de julho de 2012

Florida do Amor

Almoço de trabalho
Espaço de comentário
E por que não filosofia?
De quem vive a vida
E transborda de alegria
Desde o pequeno Antônio
Ao já vindouro Vinicinho
Sapequices de moleque
Já na barriga serelepes...
Susto pra Taiz
Já com medo de ser matriz
Pois é...
Sapequices da vida
Do dito e do feito
Do sabor do desejo
E da vontade do amor
Que está sempre a florir
O feito da vida
Que às vezes dá medo
Consequência e apego
Mas no fim tudo fica florido
Vamos aprendendo
Nesse papo que brota
Porque quem ama
Diz Taiz que sempre Flórida


Autoria: Prema

26 de julho de 2012

Pessoas

Tem pessoas que você simplesmente quer ouvir
Outras simplesmente estar ao lado
Algumas fugir
Há aquelas ainda que basta olhar

Tantas, tantas luzes a brilhar
Outras esperando o véu se retirar
Ou as arestas aparar
Ou a crosta a derreter
Mas a luz sempre está lá
Obscura ou clara de ver

Encará-las frente a frente
Como irmãos de caminhada
Cada uma vem ensinar e aprender
No momento que deve ser

Multicores diferentes
Da paisagem de um mesmo Autor
Pintor do Amor, Criador
Que pessoa não tem valor?

Não me enganem nem se enganem
Que o espelho está à frente
Como um mosaico de pendores
Uns a cultivar
Outros a reconhecer e mudar

Mas todas são pessoas
Amadas ontem, hoje ou amanhã
Necessidade indispensável
Encontro memorável
No caminho de si mesmo

Autoria: Prema

25 de julho de 2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

Tempo

Chega um momento em que já é tempo
E ainda resta a pergunta
Tempo de que?...

De plantar ou de colher
De sorrir e de viver
Tempo de aprender a cozinhar
Ou de apenas encontrar
O tão almejado sonho...
Que se desdobra em tantos

Tempo de decidir
E de seguir
De amar o amor
De não pretender
Mas apenas ser

Certo ou errado?...
Apenas essa passagem na ponte sobre a Baía
Hoje nebulosa como as brumas de Avalon
Mas, daqui a pouco clara
Como um dia de sol no outono do Rio

Esse o mistério e a magia
Que se mistura com o fato do dia-a-dia
Assim como escrevo numa terça de neblina
Com o espírito tocado pelo amor esperado
No coletivo com apenas quatro


Autoria: Prema

24 de julho de 2012

domingo, 24 de junho de 2012

Novo Olhar

Novo olhar. O olhar de uma criança...
Vi rostos brilhando com um novo olhar
Um olhar de esperança...
Em cada coração uma semente a germinar
Com o sol de um novo olhar

Que o sol continue sempre a brilhar
Na caminhada sublime do viver
No ciclo contínuo de ascensão do ser

VIDA AMOR PAZ ESPERANÇA
LUZ ALEGRIA RESPEITO HARMONIA

Sejam chaves recorrentes
Das passagens descobertas...
Das portas semi-abertas... no Eu e no Você


Autoria: Prema

Por outros lábios (Diógenes)

Por outros lábios da sua partida...
...e foi assim, nem era tão tarde.
Pra não acreditar, daria minha vida.
Sabe aquelas horas que a vista arde?
Ah não pode ser. Logo agora, justamente agora?
Agora, não deu nem para escrever um texto.
Muito menos para ensaiar qualquer tipo de pretexto...
...que fizesse você ficar.
Agora, tudo se passa um filme mudo
De tudo que passamos juntos...
... e se pedisse pra você voltar?
Confesso que tive meus erros
Não fui o único nesta relação.
Você partiu, por hora surgiram perguntas
Já em outras, faltou direção.
Deixa esta frieza de lado,
há tempos calei meu coração,
Afinal, quem nunca agiu por orgulho?
Quem de nós não pediu perdão?


terça-feira, 12 de junho de 2012

Quando escrever é sonhar

Quando escrever é sonhar
Poder de criação
Entusiasmo no coração
Força do realizar

E quando o sonho é canção?
A ritmar o caminhar
Alegrar cada estar

Ah...
Sonha, sonha... o sonho real

Que vem como brisa
Da vida que segue
Que cria e recria
O sonho afinal
Da felicidade real


Autoria: Prema

02 de junho de 2012