Tudo apressa entre compromissos
Que se superpõem em tempo
Decisões de minutos
Passos apressados
Assim nos amontoamos em espaços de momentos
Fragmentos...
Testa franzida
Em busca do que vem
Até medicina apressa a consulta
Para alívio de quem pressa tem
Mas para que tanta pressa?
A pressa importa a quem?
Apenas aos fragmentos
Que agora integro a poema inacabado
E recordo o passo lento
A paciência que não se esgota
Que caminha lado a lado
Corações ritmados pela respiração lenta
Serena...
A lavar a alma e envolvê-la no canto ameno
Simplicidade do amor
Que me desbanca
Que me levanta e me completa
Que só alcanço quando espírito desperto
O que não tem tempo nem pressa
Serenidade lenta do eterno
Eterna presença além da persona
Em respeito profundo se aproxima
Suave e forte... lento e ritmado...
Na medida certa de me encontrar aqui
Prema
27 de agosto de 2012